sexta-feira, 15 de março de 2019

ÍGNEA



Meu peito arde de indignação
ante as injustiças

Meu coração queima 
ante a indiferença dos bons

Minha alma grita 
Ante o silêncio  que naturaliza o caos

Minha alma queima, 
Arde, grita,
Chora, explode,
Inflama-se
Queima de novo,
Pega fogo,
Vive

E vivendo, vê,
Tal qual incêndio,
O mal avançando

E vivendo, ouve,
sem acreditar,
Os clamores de quem
não aguenta mais sofrer

E vivendo, grita, 
Ante a ambição desmedida
E a crueldade
Desta desumana humanidade.

Gilmara Belmon

ESCREVER E OFERTAR

Trago dentro de mim uma sede de justiça, É por isso que, paradoxalmente, Meu ser transborda de esperança. A indignação me acompanha t...