segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

O APRENDIZADO DO VOO



É humano não negar
A historicidade dos sujeitos.
É divino guardar suas memórias.
Ninguém se constitui 
Profeta,
Artista,
Ou poeta,
Da noite para o dia
Como num passe de magia.

O voo parece algo natural
Aos olhos daqueles
que o testemunham:
- Era o esperado,  já nascera pássaro!
É certo que voar é pra quem criou asas.
Entretanto, elas não se bastam.
O voo é fruto do aprendizado.
É uma tarefa
E, portanto, requer
Esforço,
Sacrifício,

e Coragem.

Em se tratando
De artista, poeta e profeta
A abertura,
A entrega,
E a adesão ao belo,
Ao mundo de coisas que ele tem a oferecer
Vem junto a tudo isso.

Gilmara Belmon

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