domingo, 8 de abril de 2018

ENTRE O EFÊMERO E O ETERNO



Foto: Gilmara Belmon  Local: UEFS



De onde vem o nosso desejo

De que o belo permaneça?

De que o prazer dure para sempre?



Vem da nossa consciência

De quão efêmera é a beleza

Para isso as memórias foram feitas



Para eternizar o que admiramos e amamos

O que nos afetou e que não pode morrer,

Porque se morrer,

Morreremos também



Então as memórias existem

Para que não morramos

de saudade, de desejo e amor



Aquela planta que hoje se encontra seca

Já dera flor um dia

Cumprira sua missão de perfumar o mundo

e  embelezar a vida

Eternizada está

na memória daqueles que por ali passaram

e amaram a sua beleza



As memórias têm o poder de nos salvar

da dor gestada por causa da perda,

Da dor doída por causa do fim



Gilmara Belmon



Foto: Gilmara Belmon  Local: UEFS

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