sábado, 6 de outubro de 2018

ABSTENHAM-SE DO ÓDIO


Há muitos pratos sendo servidos
Que não devem ser comidos,
Temperados com ódio e intolerância,
São mais veneno do que alimento

O ódio tomou seu lugar à mesa
Fizeram dele o prato principal
Como se fora a única possibilidade
Frente às diversas fomes da humanidade

Como podem os  intolerantes impor o seu cardápio a todos os comensais?
Como se todas  as fomes e gostos fossem iguais?

Enquanto o  ódio for servido como única verdade,
A  mesa nunca será lugar de partilha e comensalidade

Na mesa em que servirem o ódio,
Entre alimentar-se dele e passar  fome,
Escolha a fome!
O ódio jamais poderá mediar
a busca pela saciedade da nossa fome
de fazer do mundo uma grande mesa,
onde reinarão a justiça e a paz,
porque o prato principal será o amor.

Gilmara Belmon

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