Se não te alimentas
Diariamente com o pão da esperança
Se não gestas em ti
O desejo da mudança
Se não te dispões
A costurar sonhos
Se não consegues vislumbrar
Possibilidades em meio
Aos obstáculos que a vida te impõe
Se não tens consciência
De que és um ser inacabado
Se não estás disposto
A desbravar a estrada
Para no caminho parir o novo
Não olhes para o horizonte
Não empreendas esforços nesta caminhada
Nem dê o primeiro passo
Engoles, pois, a tua crença de que
Nada vai mudar mesmo
Acaricias o teu comodismo
E sossegas teus pés
Do contrário,
Se te alimentas
Com pão da esperança
Com a costurança dos teus sonhos
Se gestas em ti a mudança
E o parto do novo,
Teu é o horizonte!
Olhes para ele
E caminhe...
Gilmara Belmon
Foto: Professora Edna Fiúza e estudantes da Escola Municipal Dr. Américo Pacheco Pereira, no município de Terra Nova-BA
