Meu peito arde de indignação
ante as injustiças
Meu coração queima
ante a indiferença dos bons
Minha alma grita
Ante o silêncio que naturaliza o caos
Minha alma queima,
Arde, grita,
Chora, explode,
Inflama-se
Queima de novo,
Pega fogo,
Vive
E vivendo, vê,
Tal qual incêndio,
O mal avançando
E vivendo, ouve,
sem acreditar,
Os clamores de quem
não aguenta mais sofrer
E vivendo, grita,
Ante a ambição desmedida
E a crueldade
Desta desumana humanidade.
Gilmara Belmon
Sua alma tão sensível transforma tudo em beleza, em arte, em poesia. E assim, tudo fica mais leve. A arte é a nossa válvula de escape. E que bom que a temos ao nosso dispor. Lindo, amiga.
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